Mexer no baú das coisas antigas é bom de vez em quando. É bom que aquelas coisas que você pensava que seriam super úteis algum dia, e na verdade você nunca precisou delas, vão para a reciclagem, e outras que você não esperava encontrar, encontra e trazem boas lembranças. Aí uma boa lembrança:
A história desse desenho é bastante interessante. Em janeiro de 2006, em Caracas, na Venezuela, durante o Fórum Social Mundial, eu estava caminhando no Teatro Teresa Carreño, quando vi uns desenhos parecidos com as pinturas do Pablo Amaringo, um xamã peruano. Parei para conversar com a pessoa que estava vendendo os desenhos - que não eram do Pablo Amaringo. Coincidência, simplesmente pelo acaso, não existe. Eu penso assim. A guria que estava vendendo os desenhos é uma cearense, que, na época, estava cursando um curso na Universidade de Rio Grande / RS, e, morava na praia do Cassino, na cidade de Rio Grande. Já morei em Rio Grande, e na praia do Cassino. No meio do Teatro Teresa Carreño, quase que em um formigueiro de gente, encontrei uma pessoa que tinha amigos em comum. Interessante né? :-)
Pra mim esse desenho é uma representação do pensamento de que uma nova sociedade, um novo mundo é possível, onde os valores fundamentais sejam a fraternidade humana, a igualdade, a justiça. Esse mundo, meus caros amigos, não começa lá fora, não depende de fulano ou beltrano, etc. Esse mundo é possível e começa por nós mesmos. A peleja é longa, e no fim, é só você contra você mesmo. Estique-se. :-)
Este desenho foi feito por indígenas zapatistas no sul do México, em Chiapas.
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